Dez gerações depois de Noé, Abraão nasceu a seu pai Terach na Mesopotâmia. Terach foi um idólatra que viveu em um reino governado pelo rei Nimrod. Com três anos de idade, Abraão instintivamente sentiu que era ilógico adorar estátuas de madeira e pedra. Sua mente começou explorar, e ao longo do tempo, ele finalmente se convenceu da noção de monoteísmo, um Deus, um Super Ser que é onipotente.
Desde o início, Abraão lutou contra a corrente predominante - um atributo herdado pelos seus descendentes.
Ele foi apelidado de “o Ivri (lit. "o outro lado")”, porque o mundo inteiro estava de um lado e ele estava do outro. Nimrod lançou-o em uma fornalha ardente por causa da sua crença herético, mas ele surgiu milagrosamente ileso de dentro da fornalha, e começou a proclamar suas convicções em público. Abraão foi um grande filósofo, astrólogo e astrônomo. O Talmude ensina que, “Abraão realizou grande astrologia no seu coração, e todos os reis do leste e oeste surgiram cedo em sua porta". Mudou-se para Haran, e com a idade de setenta e cinco, Deus falou com ele pessoalmente pela primeira vez e encarregou-o a abandonar sua terra natal e entrar na Terra Santa. Quando Deus revelou-se a Abraão, uma das primeiras coisas que Ele lhe disse que era seu destino, e que seus descendentes, transcenderam a influência das constelações. Por isso, Abraão não devia estar preocupado com previsões astrológicas.
Foi na Terra Santa, onde ele se encontrou com Malki Tsedek, Rei de Shalem, que era um sacerdote de Deus, o Altíssimo (Gênesis 14:18). Nosso Sábios identificaram Malki Tsedek como Shem, o filho de Noah. Há evidências de que a tradição mística foi ensinada a Abraão por Shem. De acordo com algumas autoridades Abraão é o autor Sefer Yetzirah (O Livro da Formação), uma das obras fundamentais da Qabalah.
O Talmude afirma que Abraão, Isaac e Jacó estudaram na Escola de Mistérios de Shem e Eber. O Talmude ainda proclama que os Patriarcas mantiveram toda a Torá antes que ela fosse dada a Moisés. Como foi isto possível? Os Qabalistas explicam que eles mantiveram a Torá, na sua forma espiritual, pois foi só posteriormente através de Moisés que a instrução da Torá se tornou manifesta no mundo físico. Os Patriarcas, porém, estavam bem conscientes do fluxo espiritual afetado pela observância das mitzvot. O Zohar compara o episódio bíblico de Jacó com as varas, calhas, ovinos listrados com o mitzvah da colocação dos Tefillin. Ambos obtiveram uma emanação divina semelhante, porém após o Sinai, foi a vontade divina que este fluxo espiritual, veio a se manifestar através de um par de Tefillin físicos.
Abraão foi também plenamente consciente da utilização da magia e idolatria que poderiam ser desenvolvidas a partir desses mistérios elevados, e o Talmude afirma que Abraão tinha um tratado de como lidar com idolatria que continha 400 capítulos. Existe também um ensino Talmúdico que explica que Abraão ensinou os mistérios que envolvem "nomes impuros" para os filhos das suas concubinas. Este se baseia no verso, "para os filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes, e ele mandou-os embora... às terras do Oriente (Gênesis 25:6)”. Estes dons constam de mistérios ocultos, que se espalharam no leste da Ásia. Não é de admirar que, em muitas das religiões orientais encontramos paralelos para ensinamentos Qabalisticos. Um dos exemplos mais simples e marcantes da transmissão do oculto é que cada criança que conhece um mago usa a expressão "Abracadabra". Essa expressão mágica não é senão uma extensão do aramaico hebraico Abra – eu criarei, k'adabra – como falo (hebraico: Ani bara cmô davar), que se refere ao conhecimento de como criar utilizando letras e nomes documentados no Sefer Yetzirah.
Abraão estendeu o comprimento e a largura do terreno proclamando a sua convicção, e ele foi tão bem sucedido que ele converteu milhares ao monoteísmo. Seu método foi de uma bondade, ele criou uma hospedaria e após alimentar seus hospedes ele os apresentava à verdadeira crença. Abraão converteu os homens e Sarah as mulheres e juntos trouxeram muitas almas sob as asas da Shechinah (Presença Divina).
Este trabalho foi continuado por Isaac, o segundo filho, que nasceu milagrosamente após a circuncisão de Abraão, o que implica que a sua futura Progenía seria circuncidada e iria sobreviver milagrosamente. Isaac exibiu surpreendente contenção e auto-sacrifício no evento da Akedah (o atamento de Isaac). Esses atributos foram para sempre gravados na alma judia. Jacob, o filho Isaac, estudou na Escola de Mistérios de Shem e Eber catorze anos antes que se inicia-se sua perigosa viagem de volta à Mesopotâmia para a propriedade de seu tio Lavan. Sobre esta viagem, durante o sono no lugar que viria a ser o Monte do Templo, ele teve o sonho da escada e os anjos, um sonho cheio de mistérios que a Qabalah explicaria em mais de um capítulo. No exílio ele levanta as doze tribos e, posteriormente, retorna, apenas para ser mais contestado. Eventualmente, ele desce para o Egito, onde ele estabelece uma Casa de Estudo dos Mistérios, onde especificamente instrui seu filho Levi, na tradição, e da tribo de Levi se toma os sacerdotes israelitas. É aqui que o destino foi definido para o bisneto de Levi Moisés, para resgatar os filhos de Israel da escravidão egípcia.
O nome “Tony” é um diminutivo de “Antony” por sua vez derivado de “Antonio”:O que está na vanguarda e indica uma pessoa de força interior e fé inabalável nos seus próprios ideais. Isto lhe permite estar sempre à frente, abrindo caminhos que geralmente levam a resultados positivos para todos. Já o sobrenome “Stark” vem do Inglês e significa “Rígido”. A um segredo interessante neste sobrenome que em Hebraico pode ser dividido em “Star-K” ou “Seter Quf” que significa “Segredo de Quf”. O alfabeto hebreu, apesar da sua simplicidade evidente, contém dentro dele os segredos mais profundos da Criação. Duas letras, um reish e um zayin, combinan-se para formar a letra Quf. O zayin, à esquerda, desce abaixo da linha, enquanto o reish, à direita, paira acima dele. A união paradoxal simbolizada pelos dois componentes do Quf é o segredo "de não há ninguém sagrado como Deus." Em geral, o Quf significa Qedushah, "a santidade". O nível único da santidade inerente a Deus é expresso, nas palavras do Zohar, como: "ele é agarrado dentro de todos os mundos, e ainda ninguém o agarra." A descida de zayin sobre o Quf simboliza “O que foi agarrado em todos os mundos, permeando até os reinos da realidade “abaixo da linha”, isto é, os mundos antitéticos àqueles em que a Presença de Deus é revelada”. O reish, a transcendência onipresente de Deus, permanece "separado" e sagrado (em hebraicos, "sagrados" significa “separados”) em relação à Sua imanência de descida. No termo hebreu “tzadik (Justo), a sua letra inicial, o “tzadi”, “caça” as centelhas caídas”. A centelha sagrada, capturada "abaixo da linha" na matéria física ("anti-matéria", quando nos reinos espirituais) é o segredo da letra seguinte, o Quf, para o qual o tzadi se une para formar o nome completo, retificado – tzadik (Justo). “Stark” ´pode receber um trocadilho tornando-se “Spark (centelha)”.
Obadiah Stane
O nome “Obadiah” vem do Hebreu “Ovad´Yah” e significa “Servo de Yah”. Já o sobrenome “Stane” vem do Inglês “Stain” que significa “Mancha”. Alude a uma pessoa que tenha iniciado bem no “Avodat Há´shem (Serviço Divino)” mas que no decorrer de sua vida se tenha deixado “corromper”, produzindo assim, uma “Mancha” em sua “nefesh, ruach ou neshama”. Acerca disto diz o “Sha´ar Há´guilgulim (Portão das reencarnações)”: “Saiba, isso se uma pessoa merecer obter seus Nefesh, Ruach, e Neshama, e então os mancha com o pecado, ele terá que ser reencarnado para retificar os danos”. A personagem de Obadiah Stane indica alguém que adquiriu uma mancha em suas partes metafisicas.
Os segredos do Cabelo
Zohar Itrô
Esta seção descreve as características e motivações de pessoas com tipos diferentes de cabelos. Nós somos ensinados que os mistérios dos tipos variados de cabelos são para esses que são sábios na Torah que reconhecem o que está escondido nos seres humanos e estão na imagem de Elohim. São eles que se sentam para julgar.
Calvice
Se o cabelo dele está calvo, ele terá sucesso nos negócios, mas ele é um caloteiro. Há uma escassez de comida na casa dele. Na superfície, ele parece temer pecado, mas não é assim no interior. E tudo isso é assim antes que ele chegue a uma idade avançada. Mas se ele fica calvo na idade avançada dele, ele se torna o oposto do qual ele era antes, tanto para bem como para o mal. As palavras declaradas se referem ao cabelo calvo na frente, entre os olhos, no lugar onde os Tefilin são colocados. Porém, em outra parte da cabeça, não é assim. Ele não é um caloteiro, mas um fofoqueiro, um que fofoca sorrateiramente sem elevar a voz dele. Às vezes ele teme o pecado, e às vezes não. Assim, ele está debaixo do segredo da letra Zayin, quando inclui a letra Yud.
“E Acabe chamou a Obadiah, o mordomo; e Obadiah temia muito ao SENHOR, porque sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do SENHOR, Obadias tomou cem profetas, e de cinqüenta em cinqüenta os escondeu numa cova, e os sustentou com pão e água (Melachim Alef, perek 18, 3º & 4º passukim)”. Curiosamente foi dentro de uma “caverna” onde Tony Stark recebeu a luz, e produziu algo para ajudar a humanidade. Foi dentro de uma caverna que Rav Shimeon recebeu a revelação máxima da Qabalah: O Zohar.
Uma curiosidade aqui é que, Acabe era marido de “Jezebel” que era a encarnação da letra “Zayin” no mundo, enquanto seu opositor, o “Profeta Elias” era a encarnação da letra “Tzadi”.
James Rhodes
Este é o amigo principal de Tony Stark. Seu primeiro nome “James” vem do Hebreu “Ya´aqov” e “Rhodes” do Inglês “Rod” que significa “Vara/Cajado” e uma referencia secreta á letra hebraica “Vav”. Ya´aqov representa o Sefir´Ot de Tiféret, o “equilíbrio” e a letra “Vav” cujo valor numérico é “seis” também é Tiféret, porque este Sefir´Ot engloba outros seis que são “Chessed, Guevurá, Tiféret, Netzach, Hod & Yesod”.
Virginia Potts
“Virginia” vem do latim é significa “Virgem”, que por sua vez vem do Hebreu “Betuláh” e o seu significado qabalistico é “Erradicar o Caos”: Cada ação, seja positiva ou negativa, cria uma energia comparável como resultado de uma consciência correspondente. Se nossa consciência estabelece algo de caráter negativo, isto deve ser eliminado. Caso contrário, esta energia se torna parte do nosso “Software” futuro que dita e afeta nossas vidas diárias. O sobrenome “Potts” vem do Inglês “Pot” que significa “Vazilha”, ou seja, “malchut” o “Cli (receptáculo)” que está destinado a receber a luz do homem através do seu amor e sêmen.
Um medo positivo do pecado pode inspirar-nos a perseguir o desenvolvimento espiritual, e por meio disso evitar as repercussões negativas inerentes ao nosso mundo de causa e efeito.Possuir Sabedoria, Compreensão & Conhecimento (Chabad), é ter habilidade de evitar as armadilhas que podem ser criadas pela lei de causa e efeito que nós mesmos colocamos em movimento, quando criamos ações negativas.
O rabino Aba disse que no Gehinom, há compartimentos sobre compartimentos, segundos, terçeiros, e assim por diante até sete - os nossos amigos já explicaram esta questão. Feliz é o honrado que se guarda dos pecados do mau e não segue nos seus caminhos. Já que quando uma pessoa que ficou impura, morre, ele passa para o “Mundo da Verdade” e desce ao Gehinom. Lá ele desce, até que ele chegue ao compartimento mais baixo.
“O Zohar explica que a permanência no Gehenom, na câmara nomeada "She´ol", é de doze meses, e ai a alma e levantada para reencarnar no mundo físico”.
Há dois compartimentos um perto de outro que são chamado She'ol, como mencionamos, e Avadon. Seja quem for que ganha o She'ol (com suas ações) é julgado e punido lá e então levantado a um nível diferente, um compartimento, mas mais alto, e isto continua até que ele seja lançado para fora e reencarne. Mas aqueles que descem ao Avadon nunca são levantados de lá novamente. Por isso é chamado Avadon (perdido), porque eles ficam perdidos lá para sempre.
Venha e observe: Noach (Noé) o justo, avisou a gente da sua geração, mas eles não prestaram atenção até que O Sagrado, abençoado seja Ele, trouxe a punição do Gehenom sobre eles. E qual é a punição Gehinom? Ela é o fogo e a neve, a água e o fogo; o primeiro faz frio, depois fervura. E toda aquela geração foi condenada à punição no Gehinom e foram varridos do mundo. Eles foram fervidos vivos pelas águas quentes que se levantaram do inferno.
Depois daquela punição, o mundo foi capaz de existir e funcionar corretamente. Noach entrou na arca e trouxe nela toda a espécie de criações vivas do mundo. Deste modo, naturalmente, Noach foi uma árvore que procriou o fruto, e logo toda a espécie do mundo emergiu da arca.
O rabino Chiya disse: Durante 300 anos antes da Grande Inundação, Noach avisou-os para modificarem os seus caminhos, mas eles não o escutaram até o tempo quando o Sagrado, abençoado seja Ele, terminou de esperar pelo arrependimento deles, como está escrito: "AINDA OS SEUS DIAS SERÃO CENTO E VINTE ANOS”. Então eles foram varridos do mundo.
Eles tiveram então todos aqueles anos para se arrependerem e corrigirem-se, e assim erradicar a causa negativa que lhe traria as conseqüências, mas eles não quiseram.
O Kwisatz Haderach é um nome fictício de uma figura profetizada do messias no universo de Duna, criada por Herbert Frank, e estendida mais tarde por seu filho, Brian Herbert, ao lado do autor de ficção científica Kevin J. Anderson.O nome significa a “o encurtador do caminho” e é o titulo aplicada pelas Bene Gesserit ao desconhecido que procuravam através de uma solução genética, um Bene Gesserit masculino cujos poderes mentais e orgânicos construíssem uma ponte sobre o espaço e o tempo. Conhecido também como “aquele que pode estar em muitos lugares ao mesmo tempo.” A frase Kwisatz Haderach veio originalmente do Hebreu (קְפִיצַתהַדֶּרֶךְ, HaDérech originalmente do Hebraico Tiberiano e Qif̄îṣáṯ do Hebraico padrão). No judaísmo, o termo está especialmente associado com o movimento cabalista, que é usado para descrever a habilidade de saltar instantaneamente de um lugar para outro sem se mover, atribuído a vários homens santos (tzadiqim).O termo é usado em alguns dos trabalhos de Shmuel Yosef Agnon, um escritor Israelita que ganhou o prêmio Nobel de literatura de 1966 (mesmo ano em que Duna ganhou os prêmios Hugo e Nebula). Em uma história de Agnon baseada em um dos contos dos cabalistas acima mencionados, a um Rabbi justo (Tzadiq) é dado o dom de “Kfitzat Haderech” que o usa para entrar na Tesouraria do império de Habsburg, e saltar de volta para o seu shtetl (aldeia judia), despercebido por qualquer um. Usa o dinheiro para ajudar os Judeus pobres e perseguidos, e a história diz que o poder seria removido dele se ele ficasse com algum do ouro.Mais tarde, quando o Imperador planejou criar um decreto prejudicial aos Judeus, o Rabbi usou seu poder de “Kfitzat Haderech” a fim saltar para câmara de audiências e bater no Imperador com sua vara, sendo visível (e tangível) ao Imperador, mas invisível a seus conselheiros e protetores.
Trecho do Livro "Crônicas de Qédem" do Escritor Misha´El Yehudá Ben Yisra´El. À venda: www.biblioteca24x7.com.br
Uma “Menorá” de sete lâmpadas suspensas que repousava sobre uma pedra de Pítida cortada na forma de um retângulo, inundaria em breve com suas luzes, o ambiente preparado intencionalmente antes do por do sol ocre, conferindo ao lugar uma atmosfera mística e sagrada onde logo o antigo ritual do “Araza d´Segulá – O Mistério das Três Colunas” seria realizado. Das sete lâmpadas, apenas três seriam acesas seguidas de orações recitadas em shab´ta. Estava colocada à frente de uma cavidade em arco feita na parede leste. Era o sexto dia da shavuá e o logo o brilho de Chaiim iluminaria todos os planetas do sistema Qadmon divinamente alinhados, assinalando, como fora escrito nos antigos pergaminhos-filme: “No érev “D´Arazá d´Segulá” uma estrela magnificamente brilhante se elevará ao Norte, rodeada de outras setenta estrelas”. Isto fora escrito acerca de Chaiim – A Estrela da Vida, e os setenta mundos do sistema.
A qüinquagésima lua, chamada desde os tempos incontáveis de “O Coração de Atiká” já mostrava sua iluminada face sinalizando a abertura do qüinquagésimo portal, nomeado de “Sha´ar Ha-Chochmá – O Portão da Sabedoria”. Em todos os lares dos Sekudot e mesmo dos “Guerim – Os Estrangeiros” os que vieram de outros mundos e estabeleceram residência em Aur o qual chamam de “Kulam Moshav (Morada de Todos)”, antigos pergaminhos seriam abertos, e ao repouso da vigésima milésima sexta micro pedra de todas as sha´onim, o estudo dos mistérios do universo seria aberto pela recitação do “Qiriat Arba” pelos lábios de todos os iniciados.
- Sham Ayin Iashar El Atiká Elohainu Atiká Echad – recitou Ayyub enquanto mantinha-se em pé na cabeceira da longa mesa juntamente com sua família e os demais Sekudot moradores daquela residência escolhida por ele para a celebração do ritual.
- Venha minha princesa – chamou o patriarca. – Acenda as três lâmpadas principais no segredo do “Arazá d´Segulá” – pediu-lhe enquanto apontava com a mão direita para a Menorá Sagrada. Aliya caminhou e colocou-se à frente do místico candelabro. À sua esquerda, uma janela dava visão aos místicos e poderosos Zifqim – Os Pilares de Fogo. Ela elevou as mãos e juntou-as palma com palma. Fechou os olhos ocultando o eclipse de prata em suas pupilas, adquirindo kavanná enquanto recitava suavemente uma oração no idioma de Éber.
- Bendito sejas Tú oh! Antigo e Santo, Rei do universo, que nos santifica com a ordenança e nos comanda acender as lâmpadas do Mistério das Três Colunas – traduziu Ayyub, ao que todos os presentes responderam.
- Ha-Am d´Arazá d´Segulá anachnu. Ve´Ner Qadishá Atá Ribinô Shel Al Olamot. Ner Tamid tzaf be´iaqum be´iamei olam.
- O Povo do Mistério das Três Colunas somos nós. E a Lâmpada Sagrada és Tu, Mestre de todos os mundos. Lâmpada Eterna suspensa no universo desde os dias antigos – An-Nur traduziu.
Saviv abriu os olhos que brilhavam como duas lâmpadas suspensas. Todos os presentes ergueram as mãos abrindo os dedos em “V” no antigo segredo dos Ethanim. Suas unhas começaram a irradiar o característico brilho azul, e então Ayyub recitou.
- E disse D´us: “Sejam luzeiros na expansão dos céus, para separar entre dia e entre noite, e sejam por sinais...”.
Aliya separou as mãos e levou-as até a Menorá e ao aproximá-las do candelabro, as lâmpadas suspensas instaladas sobre ele acenderam-se mágicamente.
- Beruch atá Atiká Qadishá, borê meorê há- esh (Bendito sejas Tu, oh Ancião Sagrado, que criastes o fogo) – recitaram todos os presentes.
- I’vârekhâh b’khôl tôv,
V’ishmôr hhâh mi’kol râ’h,
V’yâair livkhâh bsêkhel chayyim,
V’yachônekhâh b’daáth olamin,
V’isha phnêy chasadav I’khaâh,
Lishlôm olâmim.
Recitou An-Nur a antiga “Benção do Fogo Resplandecente. Ao que os participantes da mesa responderam à meia voz:
- Te abençoe Ele com todo o bem.
E te guarde de todo o mal. Esclareça Ele o teu coração com sabedoria imortal.
E te contemple com eterno conhecimento.
Que Ele eleve o seu rosto misericordioso e te dê paz eterna.
An-Nur flutuava sobre suas chamas tendo as mãos viradas para cima e em forma de concha, onde as flamas brancas de seu fogo mantinham-se acesas como dois “amudim vovim” que surgem espontaneamente no deserto.
Ábda[1], a matriarca da casa, entrou vindo de um aposento adjacente à direita, trazendo uma badeja de kessaf sobre a qual repousavam duas “Chalót – Os Pães Trançados”, e colocou-a sobre a mesa.
- Abd´El[2] – chamou ela. – Traga o guéfen que preparamos esta tarde – comandou. Um jovem de cerca de treze shanót adentrou o ambiente, trazendo nas mãos outra bandeja também de kessaf, onde um cântaro feito de cerâmica possuía como conteúdo, o místico vinho extraído especialmente da “Anaf shel Anavim – O Ramo de Uvas” para o ritual.
- Muito bem meu filho – disse Abidá[3], o patriarca da casa, enquanto levava a mão direita para acariciar a cabeça do jovem iniciado, o único filho do casal.
Lâmpadas feitas de shêmen e essência de Qnamon, instaladas em pequenas cavidades junto as paredes, impregnavam o ar da casa do maravilhoso aroma de canela, proporcionando a elevação das mentes para o estudo que logo teria inicio.
Na tarde de 13/12/2006, enquanto eu apreciava minha nova aquisição “Dune – Directors Cut”, fui levado ao que me pareceu “Visões (sonhos conscientes)” onde um repórter internacional noticiava o seguinte: “O mashiach HaDor” está em uma campanha em favor dos carentes da Etiópia. Mashiach HaDor é um termo hebraico e significa “O Messias da Geração”. Nisto, eu me via em imagens gravadas sendo exibidas pela Tv, onde eu abaixava para tocar alguém carente. Era um lugar pobre, terra vermelha e haviam arvores no horizonte.
Depois o cenário mudava, e eu estava agora no oriente médio, na “Velha Jerusalém” onde haviam muitas pessoas concentradas e elas me aceitavam com sendo o “Portador da Consciência Messiânica” desta geração. Haviam árabes ajoelhados para suas preces e eles diziam que eu era a reencarnação do messias deles.
Eu senti muito amor durante a “visão” e uma energia poderosa. Minha cabeça esquentou e meu peito doía bastante.
Eu particularmente achei coisa da minha cabeça na época, mas isto mudou no domingo dia 21/12 quando a revista Veja cuja capa está acima me foi mostrada pela Jovem Samara Spuldaro, que também tem sonhos sobre o messias. A revista chegou até ela de uma forma providencial no sábado dia 20/12. Conta a a própria Samara:
"Na noite de sábado dia 20/12/2008 eu ia sair para comer pizza, porém acabou a energia foi interrompidade devido à chuva e não pude então sair, resolvi fazer o pedido pelo telefone, e pela primeira vez veio uma revista junto com a pizza (normalmente é o jornal) e a capa dessa era exatamente essa que clamava pelo Messias, e coincidentemente nesse dia Misha´El e eu haviamos conversado sobre o Messias e então de noite recebi esse sinal que não foi certamente um acaso pois tudo me levou ao encontro com esse artigo na porta de casa".
Estou apenas relatando fatos e os sonhos que tenho, que D´us me dá, pois não peço para sonhar.
Um Malach (Anjo) apareceu ontem à noite ao meu marido. Meu marido estava falando em voz alta e eu era capaz de ouvir algumas - nós dois acordamos após a sua visão e ele explicou-me que o Malach disse ele.
O Malach disse a ele que Moshe Rabbeinu não teria sido capaz de ter sido o Goel (Redentor) do Mitzraim (Egito) sem Yosef Hatzadik e nós aprendemos isso a partir da Torah. Moshe Rabbeinu segurou os Filhos de Yisrael 3 dias em Mitzraim porque ele não conseguiu encontrar o Aron (Sarcofago) de Yosef Hatzadik. Após 3 dias, Serach Bat a'h Asher contou a Moshe Rabbeinu a localização do Sarcófago de Yosef no rio Nilo.
Moshiach Ben David בן דוד também pode ser chamado Ben Dod בן דוד - mesma grafia, mas significado diferente. Ben - Filho / Dod - Tio. (Yosef Hatzadik é o Tio de David Hamelech).
Yosef Hatzadik passou seu título de Redentor a seu filho Efraim Ben Yosef - filho de Yosef. O tio de Efraim que veio de David Hamelech é Yehuda (irmão de Yosef). A primeira letra de Efraim em hebraico אפרים é um Aleph e a primeira letra de Yehudah יהודה é um Yud - Alef Yud - א"י são as iniciais de "Eretz Israel". Na Torah a terra de Israel nunca mencionada. Somos os filhos de Israel (Yaakov Avinu ). Na Torá Yisrael é chamado de Eretz Canaã. O Yud de Yehudah e o Yud de Yosef iguais na Gematria a 20 (duplo Yud - O Nome de HaShem). O número 20 em Gematria representar a letra Kaf que é a inicial de Canaan כנען.
Moshiach está em Eretz Israel (Israel Superior) e o Malach disse a meu marido que esse é o segredo de Ben David - Ben Dod. A mensagem termina aqui, porque isto foi tudo meu marido foi capaz de se lembrar.
Nós dois acordamos depois do seu sonho e eu tentei compreender o mensagem do Malach . Como estávamos discutindo isso, percebemos que na nossas Tefilot (Orações), pedimos pelo Moshiach Ben David e não pelo Moshiach Ben Yosef. Nós só mencionamos um moshiach constantemente e não dois Meshichim (Messias) - porquê? Além disso, Shevet Efraim (A Tribo de Efraim) uma das dez shevatim (Tribos) estão em algum lugar fora do Rio Sebatyon e não sabemos onde está. E o Moshiach Ben Yosef vai vir de lá!!!
Nesta semana, o Parashá (Porção da Toráh) é a Parshat Shlach Lecha, e ela menciona o termo "Ish Echad (uma pessoa)" por duas vezes (falando sobre os Meraglim - espiões). O Ben Ish Chai zs'l (Rabbi Yosef Chaim) explica por que o termo é repetido duas vezes. Um é para o primeiro Moshiach (Ben David), e a segundo é para o segundo Moshiach (Ben Yosef).
Meu marido não está certo, mas acha que a mensagem do Malach em relação a esta semana pela Parashá é a seguinte: A neshama de Moshiach Ben Yosef "entrou" na pessoa que já tinha a neshama de Moshiach Ben David e é "Ish Echad" (uma única pessoa com as duas almas). Moshiach é uma pessoa que tem tanto as neshamot (almas) de David Hamelech e do Dod (Tio) - Yosef Hatzadik. (Yosef Hatzadik é o tio de David Hamelech).
O Rabino Yosef Chaim ocultou-se deste mundo em "13 de Elul de 5669 (30 de Agosto de 1909)" e este é o segredo da data em que Moshiach foi fecundado: 13 de Elul de 5725 (10 de Setembro de 1965). Seu nascimento se deu em 22 de Sivan de 5726 sobre a energia da Parashá Shelach lechá.
Extraido do site "Dreaming Moshiach - Tzaf, Yisrael: http://dreamingofmoshiach.blogspot.com
Depois que publiquei a decodificação do caso Eloá & Lindenberg, uma amiga querida, Noráh, publicou o escrito em um das comunidades que participa no Orkut. Houve discusões, e a maioria discordou e não acreditou, tentaram refutar com argumentos fracos e sem nenhum conhecimento. Alguém afirmou não acreditar que Lindenberg seja uma assassino nazista reencarnado, mas sequer apresentou qualquer argumento para refutar o que foi revelado.
Pesquisando no Tana´k, encontrei um código que trouxe evidencia de que Lindenberg & Eloá são reencarnações da época da Segunda Guerra Mundial, e que Eloá houvera sido uma judia que fora assassinada por Lindenberg em um Campo de Concentração Nazista. A evidência revelou também o nome do "Campo: Auschwitz.
Ao abrir a matrix da pesquisa onde "Assassinato de Eloá" foi encontrado soletrado a cada 475 SAEs (Saltos Alfabéticos Eqüidstantes), descobri que a frase era mais longa, e um segredo foi então revelado:
Junto com "Rotzach Eloá (Assassinato de Eloá)" havia "Oiéb Mi Irotzach Eloá (Inimigo, aquele que assassinará Eloá)", e ao calcular a gimatria da frase (cálculo do valor numérico das letras hebraicas) descobri a evidência principal: O Nome do Campo de Concentração onde Eloá fora assassinada por Lindenberg naquela encarnação.
413 é o exato valor numérico hebreu de "Auschwitz" que somando aos outros eventos descoberto resultam em evidência de reencarnação. Ainda, na matrix do código "Oiév Mi Irotzach Eloá" há surgimento de "Crematório", que é mais uma evidencia de "Campo de Concentração", uma vez que a jovem Eloá, abençoada seja, não foi cremada nesta vida, e sim, sepultada.
E quanto a jovem Nayra? ela estava ali e fora baleada ao mero acaso? evidentemente que não! A letras de "NAIRA" transliteradas para o Hebreu, formam um acróstico que esconde uma outra frase:
H.R.A.I.N
Acima temos "NAIRA" da forma como ficaria no hebraico sem as vogais (o hebraico não tem vogais) forma o acróstico (Notarikon) "Natzi Irotzach Eloá Ratchan Haróg (O Nazista Assassinará Eloá, Colérico Matará)".
Para encerrar, hoje pela manhã eu assistia ao programa "Hoje em dia" na Tv Record, onde o Advogado Dr. Angêlo Carbone afirmou: "A frieza de Lindenberg só é comparada com a dos assassinos Nazistas que matavam judeus com tiros na cabeça nos campos de concentração".
Tudo no mundo esconde um segredo, um código que carrega evidências que para os Sábios permitirá compreender que "Ações" resultaram em determinados "Efeitos".
"Algo tão pequeno como o vôo de uma borboleta pode causar uma tempestade do outro lado do mundo".
Batya Schneerson, mística e viúva de Tuvia Schneerson, primo do falecido Lubavitch Rebbe, de abençoada memória, tem poderes para ver o futuro. Ela diz que nasceu com esse dom. Ela é uma mulher religiosa ortodoxa e tem Emunah (Fé) completa. Quando necessário, ela traz prova no TaNaCH (Torah, profetas e escritos). Em 2004, ela disse: "Uma estrela vai aparecer, Argaman - Iniciais de Ariel, Refael, Gavriel, Michael, Nuriel (anjos). A estrela vai anunciar a chegada do Messias, mas poucos saberão que ela apareceu. Ela será capaz de ser visto a partir do Oriente (Qedem). Será uma muito grande, colorida e brilhante estrela, maior do que uma estrela normal. Irá aparecer por um ou dois minutos e, posteriormente, um halo dourado gigante vai aparecer à sua volta e, em seguida, ambos vão desaparecer. Isto pode ser visto em uma noite sem nuvens. "
Fonte: http://dreamingofmoshiach.blogspot.com
Foi assustador para mim encontrar pela segunda vez uma referencia ao nome "Argaman", isto porque este nome veio a mim enquanto eu trabalhava nos primeiros capítulos de "Crônicas de Qédem", meu livro ainda em processo de criação. Eu jamais tivera lido ou ouvido este nome antes:
"À leste encontra-se a nascente do “Argaman – o rio púrpura”, e no centro do rio, em uma ilha flutuante está “Onég – A Árvore Do Deleite” cujas folhas destilam o “Samim” usado como especiaria nos templos de “Sagidá – o mundo da adoração eterna[1]”, o segundo planeta do sistema do Altar".
[1]Sagidá está a 224.000 km de distancia de Aretz. O dia é longo, sendo sua duração de 10.000 horas e cujo diâmetro é de 23º 04’ 26, 1”. A temperatura à superfície é de 234 kelvin.
Trecho do Livro "Crônicas de Qédem".
Ao ler sobre o aparecimento da "Estrela do Messias" na madrugada do dia 11 de Tishri de 5768 (11/10/2008), conforme mostra a foto acima, lembrei-me tambem imediatamente de um antigo sonho recebido por uma das minhas discipulas no dia 13 de Tishri de 5765 (28/09/2004), onde o aparecimento da "Estrela" fora revelado, no mesmo ano em que Batya Schneerson profetizara também o surgimento da "Estrela". No sonho, Ilaná, minha discipula, via da janela de uma construção, uma estrela que surgia no oriente.
No dia 16/08/2008, me foi reportado um sonho tipo pela jovem Aliah d´Nisá. Estas foram suas palavras:
"Sonhei com uma casa toda construída em madeira no alto de um monte de um elevado de pedras. A volta no vale abaixo haviam algumas árvores e na direção do poente um rio. Suas águas estavam douradas pelo sol que se punha ao entardecer. O vento entoava uma doce e suave canção enquanto invadia e enchia a casa com aromas místicos de canela, baunilha e sândalo. A casa era ampla e dividida em três partes e dois pavimentos. No segundo pavimento ficava a terceira parte da casa que tinha a forma de um héxagrama (O Escudo de David) e suas paredes eram de vidro, de lá se podia enxergar em qualquer direção. No seu centro havia outro hexagrama, mas este estava desenhado no chão, e em cada uma de suas pontas uma frase escrita em hebraico. Também no centro sobre o desenho havia uma abertura no teto por onde os raios do sol entravam na sala e refletiam sobre o desenho. De acordo com o movimento do sol uma das frases era iluminada. Cada uma das frases era uma coordenada ou endereço, pois cada uma me permitia ver um mundo (planeta) diferente quando estava de pé no centro e olhava na direção que o sol apontava. A frase iluminada no nascente mostrava Qédem e a iluminada pelo poente mostrava Marte. No momento em que estava sobre o hexagrama percebi que estava grávida e comecei a sentir as dores do parto. Senti a dor e a pressão causada pelo nascimento da criança, então você surgiu (eu, Misha´el). Sua aparência era de um jovem e sorria pra mim. Senti calma e plenitude. O menino nasceu através de suas mãos, pude ouvir o choro enquanto você o cobria com um manto que trazia com você, para então entregá-lo a mim".
Sonho em 16/08/2008
Este sonho anuncia o nascimento, a chegado do Messias Davidico, e surpreendente é que eu fazia o parto. Somente há no ano dois meses influenciados por Marte, que são os meses de Aries (abril/maio) e Escorpião (novembro/dezembro).
Eu ja escrevi sobre a "consciencia do Messias ben David" no meu outro blog "Arrakis Dune Brasil" e tambem no "Dune Univese", onde também expliquei sobre o segredo do número 66 que é a gimatria de "ben David (Filho de David), e sobre a profecia no Zohar que diz que o Messias filho de José apareceria na Galiléia no ano "66 (2006)".
No blog "Dreaming Moshiach" somos informados que o Messias ben David surgiria 4 anos após o aparecimento do Messias Ben Iosef, ou seja, em 2010.
Minha mãe nasceu em 1944 e em 2010 ela terá exatos "66 anos", e isto me arrepia até a alma, uma vez que eu tambem nasci em "1966" que no calendário hebreu foi 5726.
Tenho falado da minha paixão por Duna, e sua relação com a minha vida, e dos códigos que encontrei no livro e nos filmes. A primeira versão de Duna foi levadas às telas de cinemas em 1984. Foi anunciado recentemente uma nova adaptação de Duna para os cinemas em 2010, vinte e seis anos após a primeira e cultuada versão de David Lynch. O Messias é a encarnação do Tetragrama Santo (O Nome de Quatro Letras) cujo valor numérico é vinte e seis.
Um outro aluno meu teve recentemente um sonho, onde lhe foi dito que o Messias apareceria no verão, e portanto, falta pouco.
Os sinais estão em toda a parte, D´us está falando, mais as pessoas estão cegas, surdas e mudas, e portanto serão pegas desprevenidas quando o Messias aparecer. Eu tenho dado muito valor para estes códigos, e trabalhado muito desde que compreendi sobre a "Centelha do Messias" plantada no meu interior e sobre o seu despertamento.
Recentemente, eu escrevi para a Polar Editorial pedindo pela doação de alguns Livros do Zohar Sagrado para serem doados às pessoas carentes nas cidades onde o "Projeto Qiriát Ha-Zohar" seria implantado. A Polar Editorial lançou o Zohar com passagens selecionadas pelo rabino "Ariel Bension" no ano de 2006 (5766). Eu recebi uma resposta maravilhosa ao meu pedido junto a Polar Editorial diretamente do seu Editor, o Sr. Americo Sommerman, a quem sou imensamente grato, avisando que a Polar doaria dez livros do Zohar para o "Projeto Qiriát Ha-Zohar". Os livros me foram entregues na sexta-feira, dia 17/10/2008, e nesta mesma tarde a comunidade do Projeto no Orkut alcançou o número de "66 membros", comunidade que fora criada por mim que nasci no ano de 66.
Entao, fora escrito no Zohar: "No ano 66 o Messias aparecerá na Galilélia...". O Messias é o Zohar, e foi publicado no Brasil no ano de 5766. A edição da Polar possui 386 páginas, e este número é o valor da palavra hebraica "Yeshuá" que significa "Salvação". Há muito mais ainda para ser revelado, mas vou me deter por aqui, esperando que muitas pessoas se conectem que a Sabedoria do "Messias".
Tudo o que acontece no mundo, cada evento, cada acontecimento possui um segredo, um código, e não foi diferente com Eloá e Lindenberg.
Os sábios da Torah, aqueles que possuem a marca do Nome sagrado escrito em seus corpos, a circuncisão (A Letra Yud), os portadores da Sabedoria divina, são os decodificadores destes códigos gravados nas camadas do mundo.
Qual foi a “ação” colocada em movimento que criou um efeito devastador que culminou com o assassinato da jovem Eloá?
A principio a coisa parecerá não ter explicação, e muitos condenarão a justiça, as leis, os pais de Lindenberg e mesmo alguns condenarão a D´us dizendo que ele não rege o mundo com justiça.
Mas foi exatamente a “justiça divina” que atuou neste caso como irei demonstrar nas próximas linhas.
No domingo, dia 12/10/2008 – o Programa “Domingo Espetacular” apresentado por Paulo Henrique Amorim exibiu a reportagem sobre um “Fazenda Nazista” localizada na cidade de Campina de Monte Alegre e chama-se Fazenda Cruzeiro, onde foram encontrados tijolos gravados com a Suástica Nazista. A reportagem também mostrou depoimento do Afro-brasileiro Aloizio Silva, uma testemunha da época que trabalhou em condição de escravidão aos simpatizantes do nazismo nas décadas de 30 e 40.
Na segunda feira, 13/10/2008 – Lindenberg invadiu o apartamento de Eloá e a fez cativa por uma semana, e retirou-lhe a vida covardemente.
Mas estes eventos não estão separados, mas existe um conexão entre eles e o Tribunal de Nuremberg que aconteceu há sessenta e dois anos.
A Sabedoria Mística Universal, hoje conhecida mundialmente por Qabalah, nos ensina que, quando uma mãe está grávida, uma anjo vem até ela para informar o nome da alma que foi reencarnada em seu ventre, e, portanto, o nome dado a uma criança não é resultado do mero acaso ou da escolha dos pais, ele esta ligado com os segredos do Guilgul (Reencarnação).
Lindenberg é um nome de origem “Teutônica” e significa “Árvore de Tílias”, e os nomes Teutônicos era comumente dados aos filhos dos nazista durante a existência do 3º Reich de Henrique Himmler e Adolf Hiter. Existe também uma vila na Baviera, na Alemanha, chamada Lindenberg im Allgäu.
A pergunta que não quer calar aqui é: O que levaria uma mãe brasileira a dar a seu filho um nome Teutônico? Imagino que dentro de você um desconfortante sentimento foi despertado agora.
Há sessenta e dois anos, após o término da Segunda Guerra mundial, os países aliados estabeleceram o Tribunal de Nuremberg, onde foram julgados vinte e dois chefes da Alemanha Nazista por seus crimes de guerra contra a humanidade, incluindo o assassinato de 6.6 milhões de judeus nos Campos de Concentração.
Eloá é um nome de origem hebréia, um nome bíblico, e um dos Nomes divinos que manifestam as qualidades do Santíssimo, bendito seja Ele, em nosso mundo.
Agora, pergunte a você mesmo: Qual causa no passado permitiria que um rapaz de nome teutônico estabelecesse uma relação com uma jovem de nome hebreu?
As sentenças no Tribunal de Nuremberg foram proferidas no dia 1/10/1946 e executadas no dia 16/10/1946. Mas antes que fossem executados os sentenciados, na noite do dia 15/10/1946, o General Nazista Herman Goering suicidou-se em sua cela. Os sentenciados foram enforcados uma um, e para isto, tiveram que subir o patíbulo cuja escada possuía “treze degraus”. O Foram realizados em Nuremberg um total de “13 julgamentos”.
Lindenberg tem vinte e dois anos e seqüestrou Eloá de quinze anos no dia 13/10/2008. Vinte é dois foram os chefes Nazistas julgados em Nuremberg, que subiram à forca por treze degraus.
Muitos nazistas fugiram após a derrota alemã em 1945, e até hoje o mundo clama por justiça. Eles fugiram da justiça dos homens, mas não da justiça divina.
Abrindo o Segredo
Eloá cujo nome é hebreu, e uma alma reencarnada que teve sua vida ceifada nos campos de concentração Nazistas, e voltou ao mundo para levar à justiça o soldado da SS Nazista que torturou e matou muitos judeus a sessenta e dois anos, e aqui há um outro segredo: Sessenta e dois (62) é escrito com duas letras hebraicas apenas, e que acrescentado ao numero do casal (2) representado pela letra “Beit (B)” do alfabeto hebreu resultará no termo “SEVEV que significa “Rotação/Ciclo”, ou seja, “Reencarnar”.
Eloá escolheu voltar a este mundo, para levar a justiça o seu reencarnado assassino, e desta vez, ele não escapará.
Assista abaixo ao Documentário produzido pelo Mistico Hebreu Misha´El Yehudá ben Yisra´El, que revela as Origens do Nazismo.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Segundo nossa tradição, o sono corresponde a 1/60 avos da morte. A nefesh habamit (alma animal) reencontra seu lugar em malchut (reino); o ruach (espírito?) volta ao lugar ao qual está ligado. Um ruach puro reencontra, assim, o gan éden (paraíso), vai à escola do mundo superior onde aprende a Torah. Mas cada um segundo o seu nível; e se ele está ligado à exterioridade, às coisas do mundo, ele errará segundo suas afinidades.
O corpo é mantido por um fio, ligação necessária da alma para manter suas funções vitais. A alma reencontra, assim, os mundos superiores e passeia segundo suas afinidades. Têm lugar, assim, os sonhos, nos transmitindo impressões que são, em seguida, traduzidas ao alcance do consciente.
Seguem aqui algumas considerações sobre este assunto. Citarei um artigo, muito longo, mas interessante, de Spartacus (Spartakus FreeMann, 15 Ellul 5764), publicado no site hermesia. Em razão da extensão do artigo e da riqueza das citações, deixo ao leitor as partes mais importantes para a reflexão e para o estudo, sem maiores comentários.
“Mesmo que tenha escondido minha face à Israel, Eu quero me comunicar com ele pelos sonhos” (Chagigah 5b[1]).
Segundo o Zohar I, 183b, “nada se materializa neste mundo sem que tenha sido antes revelado a uma pessoa em um sonho”; e, Zohar I, 251b, “antes de tudo, os decretos da Corte Celeste são mostrados nos sonhos aos filhos do homem; em seguida, após um curto lapso de tempo, as coisas acontecem”.
“Um sonho pode nos revelar nossos pensamentos íntimos os mais secretos e os que mais recusamos, nossos medos, nossas aspirações, nossos desejos (ver Berachot 55b). Em uma palavra, o sonho é uma arma, um elemento de poder que possui o ser humano para compreender e apreender a Criação e seu Criador. Ainda, segundo Berachot 55b, há três tipos de sonhos que se realizam: um sonho matinal, um sonho de um amigo que nos diz respeito, um sonho interpretado em meio mesmo de um sonho.”
Zohar I 183b, 199b: “um sonho que não é interpretado é como uma carta que não foi lida; ele se realizará mesmo que não estejamos conscientes”.
Percebemos (ou recebemos) o sonho como uma descarga energética, como um flash de luz, que nos imprime com uma sensação. Em seguida, nós a traduzimos de forma que ela possa ser entendida por nosso consciente, por imagens e dizeres, sons, cores ou odores. (Todos esses elementos fazem parte da percepção do homem, e também dos korbanot (sacrifícios, serviço do Templo).) Mas esta lembrança não é senão uma leitura literal; sua interpretação implica em encontrar a mensagem que ela esconde.
“O Criador nos fez de modo a que a parte divina de nossa alma pudesse ser de certo modo, liberada de seus laços físicos durante o sono. Os aspectos superiores da alma se elevam e se separam do corpo. Um aspecto da parte divina da alma permanece junto à parte inferior da alma.
Os aspectos liberados se movem em certos reinos espirituais e lá são implicados, ou seja, com forças espirituais que se encontram na natureza, ou seja, com anjos e demônios. Eles experimentam o que está determinado para eles neste reino. Às vezes, quando eles se encontram nas esferas superiores, eles podem transmitir informações recebidas para a alma que ficou em baixo. Isto desperta a imaginação e produz imagens mentais. Por vezes a informação é verdadeira, por vezes é falsa, dependendo da fonte da informação. A informação entra na imaginação e se mistura com outros pensamentos, desejos e fenômenos físicos, que perturbam a transmissão. Outras vezes, as informações nos chegam claramente” (Rav Moshé Chayim Luzzatto, O Caminho de D-eus – Derech Hashem – III, 1:6).
Cito de novo Spartacus:
“Segundo o Talmud (Berachot 55b), na época do Segundo Templo, haviam 24 intérpretes de sonhos que faziam disto sua profissão. Um dia, Rav Bina’ah teve um sonho e foi à cada um dos intérpretes para conhecer o seu significado. Os 24 intérpretes deram um significado diferente. Isto poderia significar que as 24 interpretações seriam falsas, mas, entretanto, Rav Bina’ah relata em seguida que todas as 24 interpretações se realizaram. Isto quer dizer que o sonho se realizou de 24 modos diferentes na vida de Rav Bina’ah. Isto nos indica que a interpretação do sonho é tão importante quanto o sonho em si e o Zohar I, 183b adverte: “não se deve nunca contar os sonhos a qualquer pessoa, mas somente a um amigo próximo”.
“Aquele que é capaz de discernir o conteúdo da imaginação é alguém que está livre dos desejos físicos como Yossef, que dominou o desejo pelas mulheres, e Daniel que dominou o desejo pelo alimento. Eles podiam interpretar os sonhos. Isto porque a raiz de todos os pensamentos reside nos desejos. Os desejos provocam a imaginação no espírito. Uma pessoa absorvida por pensamentos controlados pelos desejos não pode extrair a essência da verdade que repousa no seio destes pensamentos.” (Tzikas HaTzadik, Secção Sete, Nota 203).
“O Talmud, tratado Berachot, está repleto de instruções relativas às interpretações dos sonhos, e Rav Shelomo Almoli igualmente escreveu um magnífico manual de interpretação dos sonhos, o Sefer Pitron Halamot.”
“Seguem-se alguns exemplos de interpretação, dados pelo Zohar:
- ver um camelo (gemal) em um sonho é signo de que a pessoa foi condenada à morte, mas que foi poupada da sentença (Zohar II, 236a).
- ver a letra Teth significa algo de bom no futuro (Zohar II,230a), pois esta letra é a inicial da palavra ‘tov’, bom.
- ver “vinho em um sonho, se é um rabino, significa ‘bom’ (Zohar III, 14b), pois o estudo da Torah é como o bom vinho.”.
“Pode-se perguntar, pensando de novo à história de Rav Bina’ah, por que razão as interpretações podem diferir. De fato, uma vez que estamos no mundo dos arquétipos, é normal que o que um rabino verá, segundo a sua concepção do mundo, vai diferir do que verá um outro rabino. Os sonhos são, assim, individuais em função das suas interpretações, pois, um mesmo arquétipo, antes de ser uma base comum a todos, será adaptado de maneira diferente pela psyché de tal ou tal outra pessoa.”
“Zohar (I, 150b): “certos sonhos são verdadeiros, outros falsos”, o que corresponde a Berachot 55a “não há nenhum sonho que não contenha em si uma parte de mentira”. Assim, na mensagem do sonho se mesclam elementos perturbadores, parasitas, que devem ser analisados como tal e rejeitados pela interpretação. Além do que, é certo que todos os sonhos não são provenientes de fonte divina ou santa. De fato, pode ser que sejam ressurgimento de pulsões ocultas e destruidoras. O universo dos sonhos é o reino do inconsciente e, como tal, pertence ao domínio do bem E do mal. “Quando a alma do homem se eleva enquanto dorme, si ele é um pecador, sua alma é rejeitada para o lugar das forças e potências do mal, e é por esta razão que a gente se vê em sonho em um outro país” (Zohar III, 222b).”
“Igualmente, os sonhos podem ser utilizados para invocar não anjos, mas demônios, que devem responder, no terreno onírico, às questões colocadas pelo praticante: “as maneiras lícitas de poder invocar cada potência maléfica ou uma potência satânica, é invocar seu nome e, deste modo, o que será dito à pessoa será verdadeiro; você deve dizer, ‘te juro tal e tal Ammon de Non, o ministro da impureza, sentado à esquerda de Samael, vem com um arco curvado em sua mão direita, e a abominação da cruz em sua mão esquerda; vem somente esta noite, em um sonho, ou em este dia em um sonho, e realize meu desejo com ou sem palavras’. Em seguida, faça um voto. Ele virá e se revelará a você, sob a forma de um homem montando um asno preto ou um asno branco, ele se revelará sob uma destas duas formas.” (Citado por Sholem no “O Maguid”, pg. 109). Na tradição judia, é proibido invocar demônios; mas aqui, por meio dos sonhos, o cabalista não transgride nenhuma interdição. Ele sai da esfera temporal e se transporta nas esferas espirituais onde a proibição não age. ‘Te invoco e te peço de aparecer imediatamente, sem demora nem obstáculo, venha a mim em um sonho do dia ou em um sonho da noite, enquanto durmo, e não quando estou desperto.’ (Sefer haMeshiv, citado por Sholem em “The Maguid”, pg. 109).
“O único meio de se evitar de cair sob a influência de demônios ou espíritos impuros, quando entramos no domínio dos sonhos, é: recitar o Shema Israel, e outras preces que se revelarão como proteções muito eficazes para a viagem noturna.”
“Um ponto essencial relativo aos sonhos é que o elemento psicológico e o elemento espiritual são UM. Assim, não se deve rejeitar os elementos psicológicos dos sonhos, pois, eles também podem nos trazer uma mensagem. Isto está colocado em evidência no Zohar I, 199b: ‘devemos nos lembrar de um sonho bom e ele então se realizará; entretanto, se o sonho é esquecido dentro do coração do homem, igualmente ele será esquecido no mundo superior’.”
“Em um sonho, uma visão da noite, … então Ele abre os ouvidos dos homens… a fim de que ele possa guiar o homem na sua conduta” (Job 33, 16-17). Os sonhos nos são dados a fim de guiar nossa conduta e nos ajudar a retornar à D-eus. O Zohar III, 105b, nos diz: “uma pessoa que nada revelou em seus sonhos é chamada demônio”.
Os sonhos implantam mensagens no mais profundo de nossa psyqué, uma forma de programação, que em nada prejudica o nosso livre arbítrio, pois, podemos ainda decidir de esquecer-nos dos sonhos.
“Na cabala, segundo Zev Ben Shimon Halevy, os sonhos são repartidos em três categorias. A primeira diz respeito aos acontecimentos imediatos, ligados à tríade de Yessod, o lugar do ego, que trazem aos sonhos os momentos relativos às atividades mundanas. O segundo se focaliza em Tiferet, o lugar do Superego. Aí, as inquietudes da alma são levadas do inconsciente e projetadas na tela do Yessod durante o sonho, a fim de que a atenção do ego seja despertada para estes problemas. A terceira categoria de sonhos no seio da cabala é chamada ‘profética’. Segundo a tradição, a alma, durante o sono, está livre de viajar no mundo da formação; este gênero de viagem se aparenta à viagem astral. Diz-se que aqueles que atingiram um desenvolvimento espiritual suficiente são então capazes de elevar-se até Yetzirah e, de lá, para Briah, lugar onde a alma está em contacto com o Espíem contacto com o Espa estm um desenvolvimento espiritual suficiente sivos rito, ou Ruach haKodesh, que pode lhe fornecer visões proféticas, por meio dos sonhos.”
“O mês de Kislev é considerado pelos sábios da cabala como o mês dos sonhos por excelência. Este mês é o nono mês judeu e, no peitoral do cohen hagadol, a nona pedra era a ametista ou “achlamah”; ora, segundo Radak, podemos aproximar esta palavra de “chalam”, sonho; e, em seu Livro das Raízes Hebraicas ele nos diz a este propósito, ‘aquele que usa uma ametista em seu dedo, sem dúvida terá sonhos”.
“Da raiz ‘chalam’ vem também a palavra ‘hachlamah’, que significa saúde em geral (física e mental). Segundo alguns, a emergência de um sonho na alma é similar ao fenômeno de uma pessoa enferma , que sua e que, suando, se desembaraça dos humores ruins.
A este respeito, o Bahir (40) nos diz: “Seus discípulos lhe perguntaram: que significa o ponto vogal holem? Ele lhes respondeu: É a alma e seu nome é holem (sonhador); si você lhe obedece, você curará seu corpo no tempo futuro: Mas si você se revolta contra ela, cairá enfermo e ela também”. Aqui, remarcamos que a palavra ‘holem’ que serve para designar o ponto vogal ‘o’ é aparentada com a palavra hachlamah que designa cura, assim como vimos. As três palavras ‘holem, hachlamah e chalam (sonho) derivam da mesma raiz. Na edição do Bahir de Gottfarstein, podemos ler em nota: “É curioso observar que a palavra Halon, que significa janela, está igualmente relacionada à noção de abertura, abertura para o interior do ser, ou para o que é exterior. Nos dois casos, o espaço humano ganha em profundidade e em altura”.
O Bahir (41) continua assim: “E se diz ainda: Cada sonho está na área do holem, assim como qualquer pérola branca procede de veahlamah” (Êxodo 28-19).
“Na Bíblia, quem conhece a interpretação dos sonhos é Yossef haTzadik, que quem cura as almas (e quando a alma é sã, o corpo também). Yossef “escuta um sonho a fim de interpreta-lo” (Gênese 40-15, ele compreende a luz íntima, a dimensão da alma do sonhador que lhe conta seu sonho e, assim, ele sabe como interpretar o seu sonho.
“O mês de kislev termina com a festa de chanukah e o vínculo entre os sonhos e chanukah é mostrado claramente na Torah Or de Rabbi Schneur Zalman de Lyadi. Neste livro, o vínculo é estabelecido entre o Salmo 126 “seremos como sonhadores” e o 25 kislev que marca chanukah. O azeite da chanukah é “o azeite para a luz”, a fonte de luz que revelará o Messias. O vaso de azeite puro é o segredo da revelação da fonte divina dos sonhos, manifestações da essência de D-eus, o nível em que os paradoxos são suspensos e onde os opostos são unidos. O Targum traduz “éramos sonhadores”, “estávamos doentes e fomos curados”. O sonho do exílio, vivido nesta vida, é o aspecto da doença que será curada pelo Messias, pelo sonho da redenção. “Éramos sonhadores” (hayinu k’cholmim) começam pelas letras Kaf e Hey (25 – valor numérico), que fazem alusão ao 25º dia de kislev, começo da festa de chanukah, que dura 8 dias. Oito (que tem a mesma raiz que óleo, “shmone”, “shemen”) é o número do Messias, pois sua lira comporta oito cordas, fazendo o paralelo com os oito dias de chanukah. Oito é o segredo de “az” (então).”
Prece a ser dita por aqueles que não se lembram dos sonhos, segundo o tratado Berachot.
“Senhor do Universo! Pertenço a Ti e meus sonhos são Teus; um sonho que sonhei, mas que não sei o significado… si é um sonho bom, reforce-o e lhe dê força, que ele se realize como os sonhos de Yossef; mas si ele deve ser corrigido, cure-o como as águas de Marah foram curadas pelas mãos de Moisés, nosso mestre, como Myriam foi curada da lepra, como Ezequias foi curado da sua doença, e como as águas de Jericó foram suavizadas pelas mãos de Elias. E como Você, Você transformará a maldição dos malditos de Balam em uma benção, faça, assim, boas coisas com os meus sonhos.” (meditações do ‘Ribono Shel Olam’).”
Controlar os seus sonhos, segundo o Zohar:
“O Zohar nos ensina diferentes meios a fim de mudar a qualidade dos sonhos; meios que devem ser utilizados antes do sono, para que sejam eficazes”.
“Contemplação e introspecção: cada manhã nós somos renovados – nossas almas são tais que uma nova criação. A fim de ajudar a re-criação da alma, é necessário examinar atentamente, em nossos espíritos, os acontecimentos do dia; examina-los de maneira crítica, tentar expurgar os elementos negativos. O tudo é permanecer honesto consigo mesmo e nada esconder a si próprio. Dormir com um espírito claro mais calmo, não se deve fixar os problemas no nível da consciência neste momento próximo ao adormecer. Deve-se simplesmente passa-los em revista. Colocar então suas questões. Segundo o Zohar, estas questões encontrarão respostas em seus sonhos.”
“A prece e a meditação: podemos utilizar diferentes letras à noite, antes de dormir. Pode-se, ou seja, vibrar, ou simplesmente meditar sobre estas letras, que atrairão então as energias adequadas, às quais atrairão as energias adequadas a que estão ligadas durante o sono. Além disto, as letras ajudarão a alma a elevar-se nas esferas superiores, a fim de receber a mensagem esperada. Pode-se também utilizar a oração cabalística: “Sh’ma Ysrael, Hashem Elokeinu, Hashem Echad”. É o Sh’ma que é a prece da unificação com D-eus. Ela é bastante poderosa como ajuda para entrar em contacto com as esferas superiores.
Pela meditação sobre esta oração e sobre as suas letras, permitimos à nossa alma de conectar-se à Fonte, facilitando, assim, a viagem da alma durante o sono.”
“Os ‘she’eloth halom’, ou as questões formuladas no sonho são um conjunto de técnicas que visam responder a uma questão por um verso da Bíblia. Interpreta-se o verso segundo o conteúdo do sonho e da questão.”
“O cabalista Rabbi Isaac ben Samuel de Acre nos conta o seguinte: “eu, o jovem Isaac de Acre, dormia em meu leito e, no final da terceira guarda, uma questão maravilhosa me foi respondida por sonho, uma verdadeira visão como se estivesse acordado, como se segue: ‘você será perfeito com o Senhor seu D-eus’. Rabbi Isaac observa então toda uma série de combinações de palavras e seus equivalentes numéricos, que se referem ao nome divino YBQ e ‘pensa nas letras do Tetragrama quando elas são pronunciadas, em ruminação conceitual, intelectual e não em uma via que chega à garganta pelo coração…’ (Sefer Ozar Hayim, MS Moscou – Guensburg 775, fólios 100b – 101a).”
“O cabalista aprende, pelos sonhos, a técnica para obter respostas às questões colocadas nos sonhos. Ele deve pronunciar as letras dos nomes divinos que encontramos nos versos bíblicos e cujas letras estão permutadas. Uma vez que a pronunciação do Tetragrama é proibida, pronunciam-se as permutações e as combinações de letras com outras letras diferentes das do Tetragrama. Esta técnica é bastante similar à de Abulafiah, cujo sistema é inteiramente baseado nas permutações dos nomes divinos (tzeruf), sobre as suas meditações (hitchbodedut), no seio da cabala extática ou cabala dos nomes divinos. Mesmo que Abulafiah não tenha recorrido à técnica dos sonhos, há pontes entre suas práticas e aquelas que visam a profecia onírica.”
“Segue o que Abulafiah escreve
em seu Sefer Hayie Olam ha-Ba: “A outra parte (da ciência da tradicional da cabala) consiste no conhecimento de D-eus por meio das 22 letras, pelas quais os Nomes Divinos e os Selos (hotamoth ou combinações diferentes das letras do Tetragrama) são compostos, com suas vogais e os signos de cantilação. Eles (nomes divinos e selos) “falam aos profetas nos sonhos, nos Urim ve-Tumim, no Espírito Santo e durante as profecias”.
“Um outro exemplo de prática onírica de she’elat halom é dado pelo cabalista Hayim Vital, que recomenda: “você ira ao leito, rezará a ‘que Sua vontade seja’ e utilizará as pronunciações dos nomes divinos escritos diante de você, assim como dirigirás seu pensamento à sua questão, seja para descobrir um problema ligado a um sonho e às coisas futuras, seja para conseguir qualquer coisa que deseja e, em seguida, coloque a questão” (Ketavim Hadashim, Rabbi Hayim Vital (Jerusalém 1988), p.8).”
“Em outro lugar, este cabalista propõe uma técnica de visualização de cores, a fim de alcançar a resolução de questões colocadas nos sonhos: “Visualize o que está acima do firmamento ‘de Aravot’, há uma grande cortina branca sobre a qual está inscrito o Tetragrama, em escritura assíria, com certa cor… e as grandes letras lá estão inscritas, cada uma tão grande como uma montanha. E você deve imaginar em seus pensamentos que coloca sua questão, ou elas colocarão seu espírito em sua boca, ou você adormecerá e elas responderão como em um sonho”.
“E, para terminar com Isaac de Acre, deve-se observar que ele utilizava frequentemente a expressão ‘nim velo nim’ que significa ‘estado de vigília e de não vigília’, para exprimir o estado em que ele se encontrava durante suas práticas oníricas. É nestes estados intermediários de consciência que suas revelações lhe foram dadas e é plausível de ver neste tipo de prática uma influência sofista (segundo Moshé Idel em Os cabalistas da noite, edições Allia).
“Outra técnica elaborada sobre os textos místicos hebraicos é o choro místico. Ou seja um esforço para se obter um resultado direto de um choro que é provocado. O resultado buscado vai da consciência total à visão, passando pela revelação profética.”
“Eis aqui uma história tirada de um midrash (kochelet Eclesiastes Rabbah 10:10), que dá um exemplo do choro místico, como procedimento onírico para se obter percepções ou comunicações paranormais: “Um dos estudantes de Rabbi Shimon Bar Yohai havia se esquecido do que havia aprendido. Em prantos, ele foi ao cemitério. Por causa de seus grandes prantos, Rabbi Shimon foi até ele em sonho e disse: ‘quando você se lamenta, jogue três ramos e eu virei’. O estudante foi a um intérprete de sonhos e lhe contou o que tinha acontecido. Este lhe respondeu: ‘repita o seu capítulo (o que tinha aprendido) três vezes e você se lembrará’. O estudante procedeu assim, e recuperou a memória do que havia aprendido.”
“A correlação entre os prantos e a visita ao cemitério parece estar em relação a uma prática destinada a induzir uma visão. A técnica é o conjunto formado pelos prantos, a visita ao cemitério e o adormecimento, que conduz o personagem a obter uma visão ou um sonho profético.”
“A técnica consistindo em utilizar os prantos, a fim de se obter uma visão, é um tema desenvolvido por Abraham haLevy Beruchim, um dos discípulos de Luriah. Segundo ele, a primeira condição do trabalho é o silêncio, seguido por ‘todas suas preces, em cada hora do estudo, em um lugar difícil (para o estudo), que você não pode compreender e apreender senão pela ciência propedêutica ou por algum segredo; então, derrame as lágrimas mais amargas e, quanto mais você chora e se lamenta, faça-o. Aumente suas lamentações, enquanto as portas das lágrimas não estejam fechadas e que as portas superiores estejam abertas’ (MS Oxford 1706, fólio 494b).”
“Hayim Vital diz a este respeito: “em 1566, na véspera de Shabat, no oito de Tevet, recitei o Kidush e sentei-me para comer; e os olhos deixaram rolar lágrimas, e eu estava triste em seguida… que eu estava ligado pela feitiçaria… e me lamentava por causa da minha negligência da Torah durante os dois últimos anos… e porque estava preocupado, não comia absolutamente nada; e eu me repousava em meu leito sobre o ventre, me lamentando, e caí adormecido de tanto me lamentar e sonhei sonhos maravilhosos” (Sefer Ha-Hezyonot (Livro das Visões) , edição A. Z. Aeshcoli (Jerusalém 1954), p. 42).”
“Um outro cabalista, Rabbi Abraham bem Eliezer ha-Levy nos diz: “Os especialistas em conversações com os anjos servidores, por meio de questões em sonhos, ou por meio de uma questão quando acordado, sabem que o anjo dá, algumas vezes, uma resposta de uma maneira clara e suficiente, e, por vezes, por meio de uma alusão, de uma resposta duvidosa, sendo que não compete aos anjos servidores responder à quem quer que seja que coloque uma questão, a fortiori quando alguém coloca uma questão inapropriada, ou quando o anjo não tem a permissão de revelar, ou quando não conhece a resposta, pois eles não conhecem todos os temas” (Igueret Sod ha-Guedulah, MS Oxford, Bodleiana 2569).”
[1] Israel: A referencia aqui não é a terra de Israel, mas ao Israel espiritual, estado este alcançado após a saída do Egito, à limitação da consciência espiritual.