Por exemplo, em 1935 um físico chamado Schrödinger (que, por sinal, não era vegetariano), propôs que fossem colocados dentro de uma caixa um gato, um contador Gêiser, um frasco de veneno, e um punhado de elemento radiativo. A chance de o elemento radiativo emitir radiação em uma hora deveria ser 50% e o veneno deveria ser letal, mas o gato poderia ser de qualquer raça ou cor.
O experimento se desenvolveria da seguinte maneira: Se, por acaso, o elemento radiativo emitisse radiação, o contador Gêiser iria perceber o fato, ativando um mecanismo que quebraria o frasco, liberaria o veneno, e mataria o bichano. Para o cientista, tudo que resta é abrir a caixa depois de uma hora, e ver se o gato estava morto ou vivo.
Aparentemente, isso não é muito diferente de enfiar um gato dentro de uma caixa, enviar via sedex de uma cidade a outra, e verificar se o gato chega vivo no destino. Parece simples, porém, o que havia de simples na ciência foi descoberto pelos gregos, sobrando para nós apenas as coisas inusitadas!
Uma interpretação possível para esse experimento, sob a ótica da Física Quântica, é o cientista não apenas descobre qual o estado do gato ao abrir a caixa, mas sim determina qual é esse estado! Antes de ser aberta, o gato não estava nem vivo e nem morto. Na verdade, as duas possibilidades coexistiam, e o destino do gato só é determinado quando alguém faz uma medida para descobrir o estado, por exemplo, abrindo a caixa e olhando.
BBC-Universos Paralelos
Um comentário:
Shalom, querido rav. E todá rabá. ;-)
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