domingo, 22 de março de 2009

As Quatro Faces de Amalek



Corte da semente de Amalek
(Zohar)


O Pastor Fiel (Moisés) fala sobre Amalek e como os nomes de Bila´am e Balak estão escondidos nele. Ele diz-nos das quatro faces de Yisrael - Jacob e Rachel, Israel e Leah - e diz que essas correspondem às quatro faces da águia. Do mesmo modo existem quatro faces a Amalek - divinação, encantamento, iniqüidade e teimosia. Amalek em cima é Samael, cujas faces tentam as pessoas a pecar contra o Deus.


“Por isso, será, quando o Eterno Seu D´us, te der descanso de todos os teus inimigos em redor, na terra que o Eterno, teu D´us, te ETA dando por herança para possuí-la, apagarás a memória de Amalek de debaixo dos céus, não te esquecerás (Devarim 25:19)”. Porque o Sagrado, abençoado seja Ele, jurou não voltar ao Seu trono antes que Ele realize Sua vingança. O Pastor Fiel abriu e disse: “seguramente é por isso que eles viajavam na selva e pelo mar, e não se introduziram terra de Yisrael até que Ele (D´us) tomasse a vingança em cima de Amalek”.


Ele pergunta: “quem é esta raiz de Amalek acima no sentido espiritual? Vemos que as almas de Bila´am e Balak vieram do Amalek celestial, e é por isso que eles tiveram mais inimizade contra Yisrael do que qualquer outra nação ou língua. É por isso que AMALEK está marcado nos seus nomes, a saber o “AM (עמ)” de Bila´am e “Lak (לק)” de Balak. Os Amalekitas são masculinos e femininos e deles o pastor fiel diz: “Ele não observou a iniqüidade em Jacob nem ele viu a teimosia de Yisrael (Bamidbar 23:21)”, ONDE A INQÜIDADE É O LADO MASCULINO de AMALEK E A TEIMOSIA É A SUA FÊMEA. As letras que sobram de Bila´am e Balak formam o nome “Bavel (בבל)” que significa “Confusão”.



As Quatro Faces


O Yisrael tem quatro faces que são: Jacob que é Yisrael, Rachel e Leah. Yisrael e Jacob são o macho e Leah e Rachel são a fêmea. Essas quatro correspondem ao segredo de Ezequiel quando nos conta sobre as “Chaiót (os Animais Sagrados)”: “E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e do lado direito todos os quatro tinham rosto de leão, e do lado esquerdo todos os quatro tinham rosto de boi; e também tinham rosto de águia todos os quatro (Yechezkel 1:10)”. Isto é, que correspondem as quatro faces da águia, desde que Jacob e Yisrael são o aspecto de uma águia que é a coluna central da Árvore das Vidas, chamada de “A Face Pequena”. Do mesmo modo há quatro faces a Amalek, que são: a divinação, o encantamento, a iniqüidade e a teimosia. As letras do termo iniqüidade (Hebraico: amal) estão presentes em Amalek (Amal-ek), e de Haman, quem descendeu de Amalek sobre quem se diz: “O seu dano (Heb. amal) se voltará sobre a sua própria cabeça (Tehilim 7:17)”. E todos os chefes de Esaú (Essav) vieram de Amalek. Amalek em cima é Samael que tem quatro faces que são a iniqüidade, o encantamento, a teimosia e o engano. Eles tentam o homem pecar contra o Sagrado, abençoado seja Ele. A divinação “קסם” (Heb. kesem) é o Quf (ק) de Amalek, o veneno “סם (Heb. Sam)” de Samael, e o encantamento é o El (אל) de Samael.



A Batalha de Riddick


No filme protagonizado pelo ator americano Vin Diesel, o universo enfrenta um poderoso inimigo chamado “Necromongers”, um exercito de “semi-vivos” liderado pelo maléfico “Lorde Supremo” que curiosamente usa um Elmo (uma mascara/capacete) que tem “Quatro Faces”.


Os necromongers viajam de planeta em planeta convertendo seus habitantes à sua maléfica religião, matando os que não aceitam serem convertidos, e destruindo por fim, os seus mundos.


O termo “Necromonger (singular)” pode ser dividido em “Necromon-Ger” sendo que a ultima parte forma, em hebraico, o termo usado para “Convertido”, mas que carrega um outro segredo.


O termo “GER” é escrito com duas letras hebraicas, as letras “ג Guimel” e ר Resh” que são as iniciais de “Guilgul Ruach (A Roda do Espírito)” significando que, as pessoas convertidas recebem então um espírito adicional profano chamado “rashá (perverso)”.


Os nossos Sábios nos ensinaram: É proibido dar a um filho o mesmo nome de um Rashá. Alguns acrescentam que esta proibição não recai apenas sobre o pai, mesmo que já tenha dado a seu filho o nome de um Rashá (porque ele não sabia que era proibido), ao público é proibido chamá-lo por aquele nome. Eles devem substituí-lo por um apelido, e chamá-lo por este apelido.


Um exemplo, para que fique claro em nossa mente de um nome de um “perverso (rashá)”, seria dar à criança o nome de “Hitler, Stalin ou Mussolini”, ou mesmo “Saddam”, ou em um outro exemplo, dar à criança o nome de “Charles Manson”, o assassino serial que matou a atriz “Sharon Tate” esposa do então cineasta “Roman Polansky (O Bebê de Rosimary e o aclamado O Pianista)”.



Uma Advertência


Esta, pois escrito no Tehilim: “Bem-aventurado a pessoa que não segue os conselhos dos perversos (reshaim – plural de rashá)”. Desta forma é proibido se associar com eles, comer com eles, andar com eles, e mesmo tomar uma carona com eles.


Os “reshaim” que são aqueles encarnados com espíritos perversos, às vezes não são pessoas, mas, demônios em forma humana, e a pergunta que fica é: Como saber que são? Eles são aqueles que se recusam a cumprir Torah, não praticam e nem tem a intenção de praticar as mitzvot.


Algumas vezes, mesmo tendo a aparência de piedosos, não o são, e na primeira oportunidade usarão do julgamento contra aqueles que praticam Toráh. Usam suas bocas para dizerem palavras profanas, palavras de baixo calão, etc.


Ao judeu é proibido usar seus lábios para tais praticas, uma vez que a boca que recita as palavras sagradas da Toráh e o Santo Nome de D´us, não pode fluir com duas fontes, sendo uma doce e a outra salgada.


Os “reshaim” fazem parte da “Érev Rav (A multidão misturada)” que são os Nefilim (Caídos), Giborim (Poderosos), Anakim (Gigantes), Reshaim (Perversos) e Amalek. A “cabeça (coroa)” desta árvore maléfica é Amalek.


A moda agora é o surgimento de “kabbalistas” que sequer tem a marca do pacto sagrado, a circuncisão, que criam e abrem escolas de kabala. Tem a aparência de piedosos, mas na primeira oportunidade que tiverem, usarão de julgamento para com os “santos (os praticantes da Toráh)” e destruirão as vidas daqueles que sem conhecimento se associaram a eles. Que D´us nos livre de tal associação.


Infelizmente os reshaim estão se inserindo no meio da nação de Israel. Rabinos sem sabedoria, desligados do estudo do Zohar sagrado e da sagrada Qabalah, tem aceitado estas pessoas como convertidos no seio do povo. E muito fácil, encontrar na internet, por exemplo, estes seres, e verificar pelo uso que fazem desta ferramenta (a net) que são reshaim disfarçado de “yehudim”. Usam de palavrões, perseguem outras raças e credos, usam de julgamento, se utilizam do lashon hará (calúnia), e ainda por cima se intitulam como ortodoxos para enganar a justiça, ou faltar às audiências marcadas pela justiça depois de terem sido denunciados e processados por seus crimes.


Minha oração é para que D´us nos livre de estarmos associado a estas pessoas, e que se, involuntariamente o fizemos, que Ele nos perdoe por nossa falta de sabedoria e apague as conseqüências de tal associação. Amén!




sábado, 21 de março de 2009

Sinais - Milagre No Havdalá


No dia 20 de Setembro de 2008, durante o "Ritual da Separação", um "Sinal (Ót)" foi manifestado no momento em que a brachá (benção) sobre o fogo da vela trançada era realizado. As "Qolót Mistorei (As Vozes dos Mistérios)" ascenderam em meu interior, gravando em minha neshamá o comando para que eu tirasse uma foto enquanto a vela estava acesa. Como tenho sempre comigo no bolso do meu yankele (colete) o meu celular, tomei-o e bati a foto enquanto segurava a vela acesa. Isto ocorreu em questão de segundos. Depois de encerrar o "Ritual", tomei o celular, e descarrei a foto em meu laptop, e foi então que vi o que havia sido capturado, o que me encheu de temor pelo Sagrado, bendito seja Ele.

"As chamas da vela trançada haviam tomado a forma da letra hebraica Zayin no exato momento em que a foto foi tirada".

Naquele momento, lembrei-me do passuk 4º do Tehilim 104: "Ossê malachaiv ruchót, meshartaiv êsh lohét (Torna os ventos Teus mensageiros, e o chamejante fogo Teu atendente - Tehilim 104 passuk 4)".

A "chaiót zayin (criatura viva zayin)" havia se manifestado pelo comando do Sagrado, bendito seja Ele, como uma mensageira.

O Maggid de Mezeritch, o sucessor do Ba'al Shem Tov, ensina que o versículo "Uma mulher de valor é a coroa do seu marido" faz alusão à forma da letra zayin. A letra anterior, o vav, retrata a Ór yashar ("Luz direta") que desce de D´us para a humanidade. O zayin, cuja forma é semelhante a um vav, embora com uma coroa em cima, reflete a Ór yashar ou do vav como Ór chozer ("regresso à luz"). Ór chozer sobe com tanta força que ele atinge um estado de consciência mais elevado do que o do ponto de origem revelada no Ór yashar. Ao chegar ao reino de Keter (a "coroa"), amplia sua consciência tanto à direita e à esquerda. Na verdade "não existe uma esquerda no Ancião (o nível de Keter), é justo para todos”. Isto significa que o temor de Deus (à esquerda), neste nível é indistinguível, na sua natureza para agarrar diretamente a D´us, desde a mais alta manifestação do amor de D´us (à direita).


A experiência de Ór chozer, após a consumação do processo criativo inerente do Ór yashar, a criação do homem no sexto dia, é o segredo do sétimo dia da Criação – A Rainha Shabat. A Shabat, que, em geral, significa a mulher em relação ao homem -"a mulher de valor é a coroa do seu marido"- tem o poder de revelar a seu marido em sua própria consciência ampliada, a experiência do prazer e sereno sublime vontade inata no dia do Shabat. A mulher é a Shechiná (A Presença Divina) a esposa do Messias.


"Quem é uma boa (literalmente “kosher”) mulher? Ela a que faz a vontade de seu marido (O messias)”.


A manifestação de zayin durante o ritual, foi um recado, uma mensagem do Sagrado, bendito seja Ele, dizendo "Olhe, veja, o nivel de consciência que você atingiu". Pensar nesta experiência a cada dia, me faz ter mais desejo de subir mais alto na minha busca pelo divino.


Entre esta sublime experiência e o amor pela guarda do shabat, eu digo que, vale a pena, mesmo em momentos em que estamos sós, manter a aliança do shabath santificado do Eterno.






quarta-feira, 18 de março de 2009

A História da Qabalah



Dez gerações depois de Noé, Abraão nasceu a seu pai Terach na Mesopotâmia. Terach foi um idólatra que viveu em um reino governado pelo rei Nimrod. Com três anos de idade, Abraão instintivamente sentiu que era ilógico adorar estátuas de madeira e pedra. Sua mente começou explorar, e ao longo do tempo, ele finalmente se convenceu da noção de monoteísmo, um Deus, um Super Ser que é onipotente.


Desde o início, Abraão lutou contra a corrente predominante - um atributo herdado pelos seus descendentes.

Ele foi apelidado de “o Ivri (lit. "o outro lado")”, porque o mundo inteiro estava de um lado e ele estava do outro. Nimrod lançou-o em uma fornalha ardente por causa da sua crença herético, mas ele surgiu milagrosamente ileso de dentro da fornalha, e começou a proclamar suas convicções em público. Abraão foi um grande filósofo, astrólogo e astrônomo. O Talmude ensina que, “Abraão realizou grande astrologia no seu coração, e todos os reis do leste e oeste surgiram cedo em sua porta". Mudou-se para Haran, e com a idade de setenta e cinco, Deus falou com ele pessoalmente pela primeira vez e encarregou-o a abandonar sua terra natal e entrar na Terra Santa. Quando Deus revelou-se a Abraão, uma das primeiras coisas que Ele lhe disse que era seu destino, e que seus descendentes, transcenderam a influência das constelações. Por isso, Abraão não devia estar preocupado com previsões astrológicas.

Foi na Terra Santa, onde ele se encontrou com Malki Tsedek, Rei de Shalem, que era um sacerdote de Deus, o Altíssimo (Gênesis 14:18). Nosso Sábios identificaram Malki Tsedek como Shem, o filho de Noah. Há evidências de que a tradição mística foi ensinada a Abraão por Shem. De acordo com algumas autoridades Abraão é o autor Sefer Yetzirah (O Livro da Formação), uma das obras fundamentais da Qabalah.

O Talmude afirma que Abraão, Isaac e Jacó estudaram na Escola de Mistérios de Shem e Eber. O Talmude ainda proclama que os Patriarcas mantiveram toda a Torá antes que ela fosse dada a Moisés. Como foi isto possível? Os Qabalistas explicam que eles mantiveram a Torá, na sua forma espiritual, pois foi só posteriormente através de Moisés que a instrução da Torá se tornou manifesta no mundo físico. Os Patriarcas, porém, estavam bem conscientes do fluxo espiritual afetado pela observância das mitzvot. O Zohar compara o episódio bíblico de Jacó com as varas, calhas, ovinos listrados com o mitzvah da colocação dos Tefillin. Ambos obtiveram uma emanação divina semelhante, porém após o Sinai, foi a vontade divina que este fluxo espiritual, veio a se manifestar através de um par de Tefillin físicos.

Abraão foi também plenamente consciente da utilização da magia e idolatria que poderiam ser desenvolvidas a partir desses mistérios elevados, e o Talmude afirma que Abraão tinha um tratado de como lidar com idolatria que continha 400 capítulos. Existe também um ensino Talmúdico que explica que Abraão ensinou os mistérios que envolvem "nomes impuros" para os filhos das suas concubinas. Este se baseia no verso, "para os filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes, e ele mandou-os embora... às terras do Oriente (Gênesis 25:6)”. Estes dons constam de mistérios ocultos, que se espalharam no leste da Ásia. Não é de admirar que, em muitas das religiões orientais encontramos paralelos para ensinamentos Qabalisticos. Um dos exemplos mais simples e marcantes da transmissão do oculto é que cada criança que conhece um mago usa a expressão "Abracadabra". Essa expressão mágica não é senão uma extensão do aramaico hebraico Abra – eu criarei, k'adabra – como falo (hebraico: Ani bara cmô davar), que se refere ao conhecimento de como criar utilizando letras e nomes documentados no Sefer Yetzirah.

Abraão estendeu o comprimento e a largura do terreno proclamando a sua convicção, e ele foi tão bem sucedido que ele converteu milhares ao monoteísmo. Seu método foi de uma bondade, ele criou uma hospedaria e após alimentar seus hospedes ele os apresentava à verdadeira crença. Abraão converteu os homens e Sarah as mulheres e juntos trouxeram muitas almas sob as asas da Shechinah (Presença Divina).

Este trabalho foi continuado por Isaac, o segundo filho, que nasceu milagrosamente após a circuncisão de Abraão, o que implica que a sua futura Progenía seria circuncidada e iria sobreviver milagrosamente. Isaac exibiu surpreendente contenção e auto-sacrifício no evento da Akedah (o atamento de Isaac). Esses atributos foram para sempre gravados na alma judia. Jacob, o filho Isaac, estudou na Escola de Mistérios de Shem e Eber catorze anos antes que se inicia-se sua perigosa viagem de volta à Mesopotâmia para a propriedade de seu tio Lavan. Sobre esta viagem, durante o sono no lugar que viria a ser o Monte do Templo, ele teve o sonho da escada e os anjos, um sonho cheio de mistérios que a Qabalah explicaria em mais de um capítulo. No exílio ele levanta as doze tribos e, posteriormente, retorna, apenas para ser mais contestado. Eventualmente, ele desce para o Egito, onde ele estabelece uma Casa de Estudo dos Mistérios, onde especificamente instrui seu filho Levi, na tradição, e da tribo de Levi se toma os sacerdotes israelitas. É aqui que o destino foi definido para o bisneto de Levi Moisés, para resgatar os filhos de Israel da escravidão egípcia.



domingo, 15 de março de 2009

Qabalah Movie: Homem de Ferro

Tony Stark

O homem numa “Qlipá (Casca)”


O nome “Tony” é um diminutivo de “Antony” por sua vez derivado de “Antonio”:O que está na vanguarda e indica uma pessoa de força interior e fé inabalável nos seus próprios ideais. Isto lhe permite estar sempre à frente, abrindo caminhos que geralmente levam a resultados positivos para todos. Já o sobrenome “Stark” vem do Inglês e significa “Rígido”. A um segredo interessante neste sobrenome que em Hebraico pode ser dividido em “Star-K” ou “Seter Quf” que significa “Segredo de Quf”. O alfabeto hebreu, apesar da sua simplicidade evidente, contém dentro dele os segredos mais profundos da Criação. Duas letras, um reish e um zayin, combinan-se para formar a letra Quf. O zayin, à esquerda, desce abaixo da linha, enquanto o reish, à direita, paira acima dele. A união paradoxal simbolizada pelos dois componentes do Quf é o segredo "de não há ninguém sagrado como Deus." Em geral, o Quf significa Qedushah, "a santidade". O nível único da santidade inerente a Deus é expresso, nas palavras do Zohar, como: "ele é agarrado dentro de todos os mundos, e ainda ninguém o agarra." A descida de zayin sobre o Quf simboliza “O que foi agarrado em todos os mundos, permeando até os reinos da realidade “abaixo da linha”, isto é, os mundos antitéticos àqueles em que a Presença de Deus é revelada”. O reish, a transcendência onipresente de Deus, permanece "separado" e sagrado (em hebraicos, "sagrados" significa “separados”) em relação à Sua imanência de descida. No termo hebreu “tzadik (Justo), a sua letra inicial, o “tzadi”, “caça” as centelhas caídas”. A centelha sagrada, capturada "abaixo da linha" na matéria física ("anti-matéria", quando nos reinos espirituais) é o segredo da letra seguinte, o Quf, para o qual o tzadi se une para formar o nome completo, retificado – tzadik (Justo). “Stark” ´pode receber um trocadilho tornando-se “Spark (centelha)”.


Obadiah Stane


O nome “Obadiah” vem do Hebreu “Ovad´Yah” e significa “Servo de Yah”. Já o sobrenome “Stane” vem do Inglês “Stain” que significa “Mancha”. Alude a uma pessoa que tenha iniciado bem no “Avodat Há´shem (Serviço Divino)” mas que no decorrer de sua vida se tenha deixado “corromper”, produzindo assim, uma “Mancha” em sua “nefesh, ruach ou neshama”. Acerca disto diz o “Sha´ar Há´guilgulim (Portão das reencarnações)”: “Saiba, isso se uma pessoa merecer obter seus Nefesh, Ruach, e Neshama, e então os mancha com o pecado, ele terá que ser reencarnado para retificar os danos”. A personagem de Obadiah Stane indica alguém que adquiriu uma mancha em suas partes metafisicas.


Os segredos do Cabelo

Zohar Itrô


Esta seção descreve as características e motivações de pessoas com tipos diferentes de cabelos. Nós somos ensinados que os mistérios dos tipos variados de cabelos são para esses que são sábios na Torah que reconhecem o que está escondido nos seres humanos e estão na imagem de Elohim. São eles que se sentam para julgar.


Calvice


Se o cabelo dele está calvo, ele terá sucesso nos negócios, mas ele é um caloteiro. Há uma escassez de comida na casa dele. Na superfície, ele parece temer pecado, mas não é assim no interior. E tudo isso é assim antes que ele chegue a uma idade avançada. Mas se ele fica calvo na idade avançada dele, ele se torna o oposto do qual ele era antes, tanto para bem como para o mal. As palavras declaradas se referem ao cabelo calvo na frente, entre os olhos, no lugar onde os Tefilin são colocados. Porém, em outra parte da cabeça, não é assim. Ele não é um caloteiro, mas um fofoqueiro, um que fofoca sorrateiramente sem elevar a voz dele. Às vezes ele teme o pecado, e às vezes não. Assim, ele está debaixo do segredo da letra Zayin, quando inclui a letra Yud.


E Acabe chamou a Obadiah, o mordomo; e Obadiah temia muito ao SENHOR, porque sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do SENHOR, Obadias tomou cem profetas, e de cinqüenta em cinqüenta os escondeu numa cova, e os sustentou com pão e água (Melachim Alef, perek 18, 3º & 4º passukim)”. Curiosamente foi dentro de uma “caverna” onde Tony Stark recebeu a luz, e produziu algo para ajudar a humanidade. Foi dentro de uma caverna que Rav Shimeon recebeu a revelação máxima da Qabalah: O Zohar.

Uma curiosidade aqui é que, Acabe era marido de “Jezebel” que era a encarnação da letra “Zayin” no mundo, enquanto seu opositor, o “Profeta Elias” era a encarnação da letra “Tzadi”.


James Rhodes


Este é o amigo principal de Tony Stark. Seu primeiro nome “James” vem do Hebreu “Ya´aqov” e “Rhodes” do Inglês “Rod” que significa “Vara/Cajado” e uma referencia secreta á letra hebraica “Vav”. Ya´aqov representa o Sefir´Ot de Tiféret, o “equilíbrio” e a letra “Vav” cujo valor numérico é “seis” também é Tiféret, porque este Sefir´Ot engloba outros seis que são “Chessed, Guevurá, Tiféret, Netzach, Hod & Yesod”.


Virginia Potts


“Virginia” vem do latim é significa “Virgem”, que por sua vez vem do Hebreu “Betuláh” e o seu significado qabalistico é “Erradicar o Caos”: Cada ação, seja positiva ou negativa, cria uma energia comparável como resultado de uma consciência correspondente. Se nossa consciência estabelece algo de caráter negativo, isto deve ser eliminado. Caso contrário, esta energia se torna parte do nosso “Software” futuro que dita e afeta nossas vidas diárias. O sobrenome “Potts” vem do Inglês “Pot” que significa “Vazilha”, ou seja, “malchut” o “Cli (receptáculo)” que está destinado a receber a luz do homem através do seu amor e sêmen.



A Punição No Gehinom (Inferno)

Um medo positivo do pecado pode inspirar-nos a perseguir o desenvolvimento espiritual, e por meio disso evitar as repercussões negativas inerentes ao nosso mundo de causa e efeito. Possuir Sabedoria, Compreensão & Conhecimento (Chabad), é ter habilidade de evitar as armadilhas que podem ser criadas pela lei de causa e efeito que nós mesmos colocamos em movimento, quando criamos ações negativas.

O rabino Aba disse que no Gehinom, há compartimentos sobre compartimentos, segundos, terçeiros, e assim por diante até sete - os nossos amigos já explicaram esta questão. Feliz é o honrado que se guarda dos pecados do mau e não segue nos seus caminhos. Já que quando uma pessoa que ficou impura, morre, ele passa para o “Mundo da Verdade” e desce ao Gehinom. Lá ele desce, até que ele chegue ao compartimento mais baixo.

“O Zohar explica que a permanência no Gehenom, na câmara nomeada "She´ol", é de doze meses, e ai a alma e levantada para reencarnar no mundo físico”.

Há dois compartimentos um perto de outro que são chamado She'ol, como mencionamos, e Avadon. Seja quem for que ganha o She'ol (com suas ações) é julgado e punido lá e então levantado a um nível diferente, um compartimento, mas mais alto, e isto continua até que ele seja lançado para fora e reencarne. Mas aqueles que descem ao Avadon nunca são levantados de lá novamente. Por isso é chamado Avadon (perdido), porque eles ficam perdidos lá para sempre.

Venha e observe: Noach (Noé) o justo, avisou a gente da sua geração, mas eles não prestaram atenção até que O Sagrado, abençoado seja Ele, trouxe a punição do Gehenom sobre eles. E qual é a punição Gehinom? Ela é o fogo e a neve, a água e o fogo; o primeiro faz frio, depois fervura. E toda aquela geração foi condenada à punição no Gehinom e foram varridos do mundo. Eles foram fervidos vivos pelas águas quentes que se levantaram do inferno.

Depois daquela punição, o mundo foi capaz de existir e funcionar corretamente. Noach entrou na arca e trouxe nela toda a espécie de criações vivas do mundo. Deste modo, naturalmente, Noach foi uma árvore que procriou o fruto, e logo toda a espécie do mundo emergiu da arca.

O rabino Chiya disse: Durante 300 anos antes da Grande Inundação, Noach avisou-os para modificarem os seus caminhos, mas eles não o escutaram até o tempo quando o Sagrado, abençoado seja Ele, terminou de esperar pelo arrependimento deles, como está escrito: "AINDA OS SEUS DIAS SERÃO CENTO E VINTE ANOS”. Então eles foram varridos do mundo.

Eles tiveram então todos aqueles anos para se arrependerem e corrigirem-se, e assim erradicar a causa negativa que lhe traria as conseqüências, mas eles não quiseram.


O Encurtador do Caminhos (Qiftzat Ha-Derách)

O Kwisatz Haderach é um nome fictício de uma figura profetizada do messias no universo de Duna, criada por Herbert Frank, e estendida mais tarde por seu filho, Brian Herbert, ao lado do autor de ficção científica Kevin J. Anderson. O nome significa a “o encurtador do caminho” e é o titulo aplicada pelas Bene Gesserit ao desconhecido que procuravam através de uma solução genética, um Bene Gesserit masculino cujos poderes mentais e orgânicos construíssem uma ponte sobre o espaço e o tempo. Conhecido também como “aquele que pode estar em muitos lugares ao mesmo tempo.” A frase Kwisatz Haderach veio originalmente do Hebreu (קְפִיצַתהַדֶּרֶךְ, HaDérech originalmente do Hebraico Tiberiano e Qif̄îá do Hebraico padrão). No judaísmo, o termo está especialmente associado com o movimento cabalista, que é usado para descrever a habilidade de saltar instantaneamente de um lugar para outro sem se mover, atribuído a vários homens santos (tzadiqim). O termo é usado em alguns dos trabalhos de Shmuel Yosef Agnon, um escritor Israelita que ganhou o prêmio Nobel de literatura de 1966 (mesmo ano em que Duna ganhou os prêmios Hugo e Nebula). Em uma história de Agnon baseada em um dos contos dos cabalistas acima mencionados, a um Rabbi justo (Tzadiq) é dado o dom de “Kfitzat Haderech” que o usa para entrar na Tesouraria do império de Habsburg, e saltar de volta para o seu shtetl (aldeia judia), despercebido por qualquer um. Usa o dinheiro para ajudar os Judeus pobres e perseguidos, e a história diz que o poder seria removido dele se ele ficasse com algum do ouro. Mais tarde, quando o Imperador planejou criar um decreto prejudicial aos Judeus, o Rabbi usou seu poder de “Kfitzat Haderech” a fim saltar para câmara de audiências e bater no Imperador com sua vara, sendo visível (e tangível) ao Imperador, mas invisível a seus conselheiros e protetores.